A fim de concluir o curso de
bacharel em teologia na Universidade Metodista de São Paulo no polo Petrópolis - RJ, tive na época a satisfação de participar
de vários seminários temáticos
de Bíblia, entre os quais, um com o
interessante tema “messianismo bíblico”, para o qual deveria
me preparar com a leitura de alguns textos a seguir:
SCHWANTES, Milton. “O
Rei Messias em Jerusalém: observações sobre o messianismo davídico nos Salmos 2
e 110”. In: Revista Caminhando, v. 13, nº. 21, jan-maio de 2008. p.
41-59 e SIQUEIRA, Tércio M. e
SANTOS, Suely Xavier “O
messianismo no profeta Miquéias”. São Paulo: Cedro, 2008.
smo estabeleci o meu rei em Sião, no meu santo monte".
Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: "Tu és meu filho; eu hoje te gerei.
Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade.
Tu as quebrarás com vara de ferro e as despedaçarás como a um vaso de barro".
Salmos 2:6-9
Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: "Tu és meu filho; eu hoje te gerei.
Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade.
Tu as quebrarás com vara de ferro e as despedaçarás como a um vaso de barro".
Salmos 2:6-9
"Eu mesmo estabeleci o meu rei em Sião, no meu santo monte".
Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: "Tu és meu filho; eu hoje te gerei.
Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade.
Tu as quebrarás com vara de ferro e as despedaçarás como a um vaso de barro".
Salmos 2:6-9
Cheguei naquela oportunidade, a uma conclusão para mim enriquecedora, a qual gostaria de deixar registrada aqui.
Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: "Tu és meu filho; eu hoje te gerei.
Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade.
Tu as quebrarás com vara de ferro e as despedaçarás como a um vaso de barro".
Salmos 2:6-9
Cheguei naquela oportunidade, a uma conclusão para mim enriquecedora, a qual gostaria de deixar registrada aqui.
Foto de http://noticias.gospelprime.com.br/guerras-de-israel |
O conceito de messianismo
bíblico segundo constatei, transcendia aos ideais de dominação dos povos que se
insurgiam contra a soberania de Javé e de seu ungido. Segundo este estudo, também observei que este
tipo de conceito, que a título de exemplo, foi tão cantado nos nossos chamados
corinhos de guerra, “nada contra eles”, acabavam, no entanto, nos apresentando
uma característica quase que exclusivamente beligerante de messianismo.
Foto da internet |
Refleti também que, por
nossa vez, nós cristãos carregamos ideais e responsabilidades messiânicas, porque
o termo cristão origina-se do título “o
Cristo” que acabou através dos
tempos, incorporando-se ao nome de Jesus, título este que muitos por
desconhecimento, pensam ser um sobrenome do Nosso Senhor, mas que realmente não
é, pois sabemos que a palavra Cristo é a variante grega da palavra hebraica
Messias.
Segue então que ao sermos
chamados de cristãos, deveríamos também ser levados a uma reflexão destes
ideais e responsabilidades messiânicos diante do mundo, pois este título que
carregamos – o de cristãos, faz de nós um povo estritamente messiânico.
Aproveito, inclusive, para
citar aqui uma afirmação extraída do estudo dos textos que fiz naquela
oportunidade:
“Às
vezes, nós nos esquecemos da dimensão do pastoreio que a comunidade também deve
desenvolver. E isso nos faz lembrar que Jesus, ao enviar seus discípulos,
manda-os ir, fazer discípulos, batizar
e ensinar (Mt 28-18-20). O Messias-Cristo, assim, os comissionou para
continuar sua missão. Somos, portanto, responsáveis igualmente pelo pastoreio
da comunidade do Senhor, do cuidado mútuo para que haja vida plena”.
Somos levados então, a responder como corpo místico que somos de Cristo Jesus, às indagações dos nossos semelhantes em todos os tempos, carentes deste cuidado pastoral.
Somos levados então, a responder como corpo místico que somos de Cristo Jesus, às indagações dos nossos semelhantes em todos os tempos, carentes deste cuidado pastoral.
Afirmo ainda, que dentre
muitas indagações de sentido implícito que brotam diante deste tema proposto
pelos professores Tércio
Machado Siqueira e Suely Xavier dos Santos, ficaram
registradas duas perguntas no final do texto “O
Anúncio do Messias no Profeta Miquéias”, que forçosamente precisavam ser respondidas, as
quais transcrevo aqui com as minhas
respostas tendo como objetivo, tão somente enriquecer esta reflexão:
- Como temos vivenciado a expectativa messiânica em nossos dias?
A
verdade é que por mais que vislumbremos vários aspectos positivos, atualmente,
entretanto, vemos com certa apreensão, algumas intenções claras de dominação e
subjugação territorial e ostentação de poder “em nome do cristianismo”, o que
não cabe dentro da ótica, nem do próprio Senhor dos Cristãos, pois ele rejeitou
várias vezes este conceito de messianismo.
- A Igreja, como um todo, também tem que desenvolver o cuidado
pastoral. Como podemos, na prática, demonstrar que o Messias - Cristo nos
enviou para pastorear seu rebanho? Que atitudes demonstram este pastoreio?
Devemos rechaçar o modelo de subjugação, de
dominação, de beligerância religiosa, deixando as ostentações e vanglorias que
pretensamente, alegamos evocar para “o
reino” e passarmos, realmente usar os ideais messiânicos profetizados por
Miquéias do cuidado pastoral, do desenvolvimento, da paz e da dependência do
Senhor, que se completam na pessoa do nosso Mestre.
IMW Central em Petrópolis - uma igreja rica em ministérios - fotos de 2008 |
Concluindo então, posso
afirmar que tenho testemunhado a atuação de ministérios com características
messiânicas inspiradas em profecias como as registradas em Miquéias e
seguramente posso citar ente outros, o exemplo da Igreja Metodista Wesleyana Central em
Petrópolis - RJ, a qual tive a honra de por um período pastorear, ou seja, no mesmo
período em que me formei nesta conceituada Universidade.
1.
Nesta
igreja assim como em outras que eu conheço, os ministérios constituídos não necessariamente de clérigos mais de leigos - gente simples, do povo, visitam exaustivamente
os hospitais, os encarcerados nos presídios e as famílias desanimadas.
2.
Fazíamos
nela uma média de quatrocentos e cinquenta gabinetes pastorais por ano, tendo como objetivo o cuidado e a orientação das ovelhas que estavam vivendo variados tipos de sofrimentos.
Ao concluir, é propício afirmar, entretanto, que ainda que como corpo místico de Cristo que
somos e imbuídos de nossas responsabilidades messianicas diante do mundo, não podemos deixar de reconhecer que:
Há ainda um bom caminho a
percorrer até alcançarmos a essência do pleno conceito de messianismo.
Trabalho de Messianismo que fiz quando estudei na Universidade Metodista de São Paulo
Trabalho de Messianismo que fiz quando estudei na Universidade Metodista de São Paulo
Zilda Arns - Saudades! |
Shalom Adonai
Derciley
Derciley
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