quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Quem merece presente neste Natal? Você sabe o que ele realmente deseja?

Que neste Natal, ao invés de deixarmo-nos atrair pelo mero hábito de darmos presentes às pessoas, a fim de demonstrarmos por elas a nossa estima ou mesmo de almejarmos recebê-los como referência de que somos estimados, possamos experimentar o verdadeiro sentido deste evento que tem sido comemorado pela grande maioria da cristandade de forma cada vez mais distante do seu real propósito. 

Que saibamos discernir, assim como os pastores  das campinas de Belém a mensagem celestial:


Lucas 2:10-15
 Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber.

Que para nós a manjedoura também seja SINAL, ou seja: a referência de que o Rei dos reis se fez pobre, para se fazer como um de nós, pobres que somos e se fazendo pobre como nós, de algum modo, pôde nos conceder as suas mais gloriosas riquezas que estavam ocultas consigo em sua glória. Assim como afirma as lindas palavras do Apóstolo Paulo:




2 Coríntios 8:9
Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis.

Assim sendo, que o nosso símbolo de Natal seja a MANJEDOURA, referência da renúncia de Cristo para presentear-se a nós  e não o GORRO DO PAPAI NOEL - referência expressa do Natal destituído de Cristo, do Natal dos presentes por mera compulsão capitalista consumista.

Existem mais de 250 milhões de dalits na Índia,
assim como milhares  de outras tribos,
 raças e etnias em todo o mundo que são discriminadas
 e que não sabem que Jesus veio pobre como eles
para ser-lhes o maior presente,
 tendo o poder de fazê-los pessoas ricas em toda sua plenitude.
Sendo assim e sabedores que somos como cristãos, de que o verdadeiro sentido da vinda de Jesus não foi o receber, mas sim o dar-se a si mesmo de presente, celebremos então este Natal com o sentimento de doadores e não de receptores.

Que aquele Natal de dois milênios atrás seja inspiração para nós, assim como foi para os Magos do Oriente, que não foram até Belém para buscarem riquezas, mas para presentearem o que de melhor traziam em suas caminhadas sob a orientação dos altos céus!

Que reconheçamos hoje que o melhor que podemos dar para Jesus é a nossa própria vida pois ela sim vale para Ele mas do que ouro, incenso e mirra, e se vale é por que ele mesmo a valoriza e não porque a devemos considerá-la valiosa.  

Salmos 144:3
Ó Senhor, que é o homem, para que tomes conhecimento dele, e o filho do homem, para que o consideres? 

Para concluir, deixo um significativo texto que consta da coletânea de ilustrações de Natal  do professor da Faculdade Teológica Batista de Campinas  Natanael de Barros Almeida:

Ésquilo, vendo que todos ofereciam presentes a Sócrates, disse ao grande filósofo: 
"Visto que nada tenho para dar-te, vou dar-me a mim mesmo a ti", "faze isso" - disse Sócrates - "e eu te devolverei a ti mesmo melhor do que te tenha recebido."

Seja o presente para Jesus,
Você será muito melhor do que é,  além de se tornar a pessoa mais rica desta Terra por pertencer ao Rei dos reis!

Feliz Natal!





Nota: Afirmo aqui que não quis com as afirmações sobre o gorro do Papai Noel, censurar a ninguém que seja e de antemão deixo registrado o meu pedido de perdão a todos os que ostentam este tipo de instrumento em seus selfies natalinos. Estou ciente, inclusive pela Palavra de Deus de que não devo ser juiz de ninguém; no entanto, ao mesmo tempo afirmo que a minha intenção é exortar em amor a todos os irmãos e amigos que desejam comemorar um Natal essencialmente Cristão). 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A hipocrisia, o caráter discreto no agrado a Deus e as recompensas na vida

Dwight Lyman Moody afirmou que a “reputação é o que as pessoas pensam ao meu respeito. Caráter é o que eu sou quando ninguém está me olhando”.

Recentemente estive refletindo não somente sobre esta frase, mas, sobretudo nas palavras de Jesus que estão registradas em Mateus 6:1-4 e que destacam a hipocrisia do fariseu, as atitudes discretas da vida do cristão e a recompensa recebida por ambos.

Confesso que analisei as palavras enfáticas do Senhor Jesus em relação às atitudes sinceras que devem ser adotas pelos seus sinceros discípulos e o fiz com muita reverência, não somente nestes versículos, mas em todo o seu contexto. Destaco aqui só a título de exemplo o texto a seguir:
Mateus 6:4.  Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.

E porque Jesus declarou estas palavras?
·         Não é difícil constatar que naqueles tempos era comum a classe religiosa dominante gabar-se de sua liberalidade, que de fato não expressava uma sincera misericórdia, mas sim uma mera ostentação com fins de autopromoção;
  1. Assim sendo, com estas declarações Jesus denunciou veementemente os fariseus por este tipo de prática hipócrita,
  2. E fazendo isto, os expos; não somente tirando suas máscaras da hipocrisia, como também questionando suas reputações pelas quais zelavam tendo como fim o serem bem vistos diante da opinião pública.
  3. É interessante notar como Jesus se aproximou de todas as classes sociais, ricas e pobres,  excluídas e degradadas, dando lhes a oportunidade de sinceramente voltarem para Deus, entretanto sua posição em relação a estes que ele chamava de hipócritas, exacerbou-lhes o ódio, fazendo-os por fim levarem o Nosso Senhor,  à cruz. 
Afirmo ainda que, ao caminhar nas páginas da Bíblia, sempre percebi que uma das coisas mais reprovadas por Deus é a pessoa tentar aparentar aquilo que não é, e no caso destas recomendações de Jesus naqueles dias, como ele foi profundo em suas palavras, reprovando aquele sistema!

Desta forma, Jesus como ninguém jamais tinha feito, penetrou nas vísceras daquele sistema carcomido pela falsidade e pela insinceridade, o expondo e o reprovando, comparando os seus adeptos à sepulturas caiadas, ou seja, por fora os mesmos se ornavam como belas edificações, mas no íntimo ocultavam as mais repugnantes podridões.  Mateus 23:27.

Assim sendo, penso que para Jesus:
  1. Pior do que um publicano Zaqueu - corrupto aos olhos da sociedade, mas com desejo de limpar-se,
  2. Era um fariseu - conceituado aos olhos da sociedade, mas que gozava deste status por vestir a máscara da hipocrisia que lhe conferia o prazer da ocultação da sua vileza.
Ou seja, é preferível a sinceridade que denuncia a vulnerabilidade, à hipocrisia que enaltece a grandeza que não se possui. E desta forma, apesar de todos os problemas que advenham da exposição do que é real, ainda sim vale a pena ser autentico e sincero.

E não foi exatamente assim com Jacó que teve que atravessar o Val do Jaboque para uma luta sem nenhum artifício ou reserva do seu Eu? Ou com Davi ao compor o Salmo 51 após a sua degradação moral e exposição pelo profeta Natã? Ou com Pedro ao chorar amargamente, após ocultar descarada e desesperadamente o seu vínculo com o seu Senhor? E com tantos outros que tiveram que tirar as suas máscaras da hipocrisia e apresentarem-se com as almas desnudadas perante Aquele que tudo sonda e tudo vê?

 Concluo enfim, refletindo nestas palavras e me auto examinando, anelando por uma vida sincera e isenta de hipocrisia, esperando pela boa recompensa e o faço deixando uma das pérolas deste ensinamento do Mestre dos mestres – Jesus de Nazaré.   Mateus 6:2-3 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O cumprimento das promessas na trajetória

No primeiro domingo de novembro tive a satisfação de ver a minha comunidade celebrando com alegria ao Senhor Jesus: O louvor foi extremamente participativo, com danças, cânticos inspirados e envolventes. Aproveito aqui para parabenizar os organizadores do evento e os líderes dos departamentos envolvidos na organização.

Ficamos alegres, pois recebemos novos membros, além de sermos procurados por gente especial tomando decisão de ficar conosco.  Enfim, ainda que tenhamos constatado que alguns estejam saindo, louvamos a Deus por que outros estão chegando renovando a esperança de que um tempo de cumprimento de promessas também está chegando.

Na oportunidade ministrei uma palavra à comunidade sobre promessas com ênfase profética e que compartilho aqui ainda que sucintamente:

Os textos bíblicos entre outras leituras enfatizavam o chamado de Abraão e a sua trajetória a partir deste chamado:

"E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção" Gênesis 12:2, textos estes que foram corroborados com leitura do versículo de Malaquias 3:12. “E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos”, mencionado no transcorrer do evento como lembrança do cumprimento da promessa de Deus aos que lhe são fieis.

Com relação à trajetória de Abraão compartilhei algumas lições aos queridos presentes que foram:

1. Na caminhada de nossa vida e de nossa comunidade, assim como foi na de Abraão, precisamos deixar algumas antigas estruturas para traz, só assim podendo experimentar o novo de Deus.
Gênesis 12:1 “Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei”.


Destaquei ainda que em meio ao período da trajetória do patriarca que levara consigo o seu sobrinho Ló, prevendo que este fosse o seu herdeiro, aconteceram disputas entre os empregados de ambos e das quais reforcei que também nos trazem uma lição, ei-la a seguir:

2. Existem disputas, que embora compreensivas, nem sempre expressam o que a liderança, na trajetória rumo à busca da promessa deseja e sim expressam meramente o que alguns liderados desfocados dos alvos maiores da trajetória estão vivendo nos seus problemas cotidianos.

É bom, entretanto, lembrar que liderados devem ter o devido discernimento de que estar inserido no contexto certo da trajetória é altamente relevante, pois não se ouviu mais falar dos pastores de Ló, após a destruição de Sodoma e Gomorra, ao passo que em relação ao sobrinho querido de Abraão foi preservado, cumprindo o seu papel na história.

Não citei na oportunidade, mas ao preparar este texto, me lembrei de que Abraão seguiu em frente sem Ló sua expectativa frustrada de descendência, tendo, no entanto, ficado registrado na história patriarcal um contra-exemplo de alguém que não foi à frente, pelo fato de ter olhado para traz. Refiro-me à mulher de Ló, mencionada em Lucas 17:32. Lembrai-vos da mulher de Ló, advertência esta feita pelo mais ilustre descendente de Abraão – o nosso Senhor Jesus em quem foram benditas todas as famílias da Terra. 
Entre outras menções citadas e outras que o tempo não permitiu destacar, lembrei-me também que algumas expectativas geraram crises difíceis de administrar:
  • Vemos, por exemplo um homem disposto a ver o seu anseio de um herdeiro equacionado na relação com a escrava Agar; relação esta que embora consentida por sua tão amada esposa Sara e lhe dando um filho tão desejado, acabou, entretanto, gerando sofrimentos aos envolvidos neste episódio.
   Destaquei também algumas lições destas crises, entre elas que:
3. Nossas expectativas criadas fora dos planos de Deus e respectivos desejos de efetivá-las acabam gerando crises que tanto faz sofrer a nós, quanto aos que nos cercam.
Eis um texto que reforça este princípio:
"Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o Senhor julgue entre mim e ti. E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face" Gênesis 16:5-6.

Apesar disto, com alegria afirmei que apesar das nossas, crises, disputas e limitações humanas, o Deus que nos promete, acaba nos auxiliando a cumprirmos o nosso importante papel na história, assim como foi no caso das pessoas envolvidas na caminhada rumo à promessa a partir de Gênesis 12:
Ø Da desrespeitosa e competitiva escrava Agar – mãe de Ismael o primeiro filho de Abraão, depois de tratada por Deus, foi feita a mãe dos grandiosos povos Árabes,

Ø  De Sara que agiu sem misericórdia e de forma petulante na crise gerada com referidas expectativas frustradas, não no momento dela, mas no de Deus, se tornou a mãe na amada nação Israelita, de onde veio nascer o Nosso Senhor Jesus.

Ø E quanto ao fleumático Abraão, Deus em sua infinita misericórdia e fidelidade acabou concedendo o sincero desejo do seu coração em relação aos seus filhos, desejos estes, dos quais destaco um:

Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos? E disse Abraão a Deus: Quem dera que viva Ismael diante de teu rosto!" Gênesis 17:15-18

Na realidade, por estar certo da imensa e extensa riqueza da trajetória de Abraão e de seus descendentes rumo ao cumprimento da promessa, juguei na oportunidade não dispor de tempo para citar além das disputas entre Sara e Agar, também os conflitos entre Esaú e Jacó, Lia e Raquel e outros tão amados por uns e às vezes esquecidos por outros.

Entretanto, não pude deixar de encerrar a mensagem com a história de Quetura, a última personalidade da vida de Abraão e também grande estímulo para todos nós, sabedores que somos do papel que nos cabe e que às vezes até não parece importante, mas que por certo tem o seu valor na construção da história na qual todos estamos inseridos.

Para mim, esta foi a singela lição deixada por esta mulher. Dela a Bíblia faz a seguinte menção:

Gênesis 25:1-4 E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura; E deu-lhe à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá. E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. E os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes todos foram filhos de Quetura.

Aprendemos assim com Quetura cujo nome significa Perfumada que:

4. Embora possamos parecer esquecidos em algum cantinho da história, como Quetura não devemos deixar de perfumar este cantinho,  contribuindo com a nossa missão, exercendo o nosso papel e contribuindo de alguma forma para que se cumpra o que Deus determinou, assim como foi o caso de Quetura em relação a Abraão sobre o qual Deus havia prometido o seguinte:
Gênesis 17:5-7
E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto; E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti;
Ah! Com relação ao nosso evento, terminou com uma ceia abençoada em memória do maior descendente de Abraão – Jesus o Rei dos reis, Aquele no qual se cumprem todas as promessas de bênçãos.
Ao encerrar o evento, fui procurado por pessoas manifestando desejo, entre outros de conclusão da construção do templo e de  fazer tudo  melhor daqui para frente.
Foi muito bom! Obrigado Senhor!  A palavra de ordem a partir de agora passar a ser:
Genesis 12:2b “...Sê tu uma bênção!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Quem governar o Brasil será o alvo de nossas mais devotadas orações

Sou pastor evangélico e tenho visto algumas postagens de que o candidato A ou o candidato B, são da religião X ou Y e por isso não merecem o voto de cristãos, entretanto, nós cristãos devemos ressaltar que o Estado Brasileiro é laico, ou seja deve ter como princípio básico a imparcialidade em assuntos de religião. 

Quanto a mim, reconheço não me sentiria a vontade em um outro recinto religioso que não fosse uma igreja cristã, por isso, embora respeite a opinião de pastores que se candidatam, eu enquanto pastor, jamais me candidataria. Já em relação aos que concorrem ao governo, tanto um candidato quanto o outro terão que governar para os adeptos de todas as religiões e não exclusivamente para este ou aquele grupo. Sejamos então cristãos inteligentes, pelo amor de Deus! 


Máscara mortuária do Faraó Tutankamon
No demais, segundo a Bíblia: o Faraó dos tempos de José, sendo adepto de uma fé não compartilhada por José, não somente o abençoou, como abrigou toda a família de Jacó no Egito, Hirão sendo rei de Tiro - Adoradores de Baal, não somente era amigo de Davi como ajudou Salomão a construir o templo que foi a maior glória nacional de Israel; e poderíamos ficar aqui discorrendo sobre Nabucodonosor, Artaxerxes, Assuero e outros tantos, grandes amigos dos patriarcas e fundadores da cultura judaico-cristã. 


Ruínas do Templo de Salomão
Portanto, existem alguns discursos que além de soarem discriminatórios, depõem contra a inteligência do nosso povo já tão criticado como sendo de baixo nível cultural, o que veementemente não concordo, pois convivo com a maior parte de cristãos que quer sejam intelectuais ou de pouca instrução são um povo inteligente e que sabe separar bem as coisas, racionar com sensatez, equilíbrio e com ótimo padrão de sociabilidade. Desta forma, apelo a todos os cristãos que conhecem a PALAVRA DE DEUS e que amam ao próximo independente de sua religião que por favor, neste momento tão importante, ajudem e não atrapalhem! E que quem vencer receba de nossa parte as mais devotadas orações ao Nosso Pai Celestial que faz com que a chuva caia para justos e injustos no sentido de que o próximo governante quem quer que seja venha fazer "um governo para o povo e pelo povo que o elegeu".


sábado, 11 de outubro de 2014

Céticos, hedonistas e hipócritas sempre farão discípulos

Saindo agora para a igreja para acompanhar alguns obreiros concluindo um trabalho de colocação de granito no banheiro feminino, me veio à memória a história de um homem que passava de ônibus na frente de uma igreja em construção que não tardou em fazer um comentário:
- Tanto dinheiro sendo gasto para esta obra e tudo isto poderia ser doado às pessoas carentes, para comprar cestas básicas para os pobres...
Declaração esta que foi interrompida pelo seu companheiro de banco no ônibus:
- Conheço um personagem histórico e milenar que fez a mesma declaração que você fez.
- Quem é? – Indagou com curiosidade e orgulho o crítico dos investimentos na obra da igreja que viam pela janela do ônibus:
JUDAS ISCARIOTES! – Respondeu o companheiro.

Eis a crítica que Judas fez a Jesus e a Maria de Betânia:
João 12:6-7 
“... Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.

Fiquei meditando como personagens antigos têm feito discípulos através da história:


Existem pessoas que mesmo sem saber são adeptos das ideias de Pirro de Elis, de Rene Descartes e de Nietzsche.



Afirmo que sou amigo de algumas pessoas CÉTICAS e que embora não compartilhem das minhas ideias, mesmo assim as respeito porque são sinceras em seus posicionamentos. Quantos inimigos da fé, mas sinceros em suas convicções se tornaram fonte de inspiração para a humanidade?

Temos um exemplo bíblico um exemplo de Saulo de Tarso; – cético a principio, da fé cristã, Esta espécie de pessoa geralmente acaba nos ensinando a contundente lição de que é melhor uma oposição sincera, que uma concordância dissimulada.

Afirmo inclusive que prefiro lidar com os hedonistas ao afirmarem que não creem que devem investir em coisas passageiras como por exemplo ofertar para construções de templos. Estes são claros e embora, a meu ver equivocados, são sinceros e creem realmente que o seu dinheiro é para curtir os prazeres da vida!

Talvez estes bons discípulos de Epicuro, sejam mais fáceis de serem persuadidos do que os discípulos de Judas Scariotes e sabe por quê? Porque os discípulos de Judas são hipócritas; geralmente andam com a mesma Bíblia que crentes sinceros usam debaixo do braço, usam o mesmo espaço que estes crentes frequentam e usam disfarçadamente versículos isolados para justificarem suas hipocrisias. Mas são ladrões que usam como pretexto a necessidade de investimentos sociais, que não posso deixar de afirmar que realmente devem ser feitos, mas que não devem servir como motivo para hipócritas não cumprirem o que a Bíblia diz e porque não afirmar ainda, o que as suas próprias consciências no oculto os condenam.

Estes hipócritas discípulos de Judas Iscariotes, são mentirosos que para sofismarem o que a Bíblia condena, usam a tática “Hobinhoodiana” de roubar dos ricos para dar aos pobres.

Para concluir respeito a todos inclusive céticos e hedonistas sinceros, mas afirmo que é lamentável, pessoas que usam “um versículozinho isolado aqui e outro acolá”, que se dizem crente, mas que na verdade são hipócritas, travestidas de amantes da Bíblia, .

São pessoas que não têm meu apreço, pois são desonestas de fato e de argumento e que tentam se justificar com desculpas e tergiversações.

Abraços a todos os sinceros: crentes, céticos e hedonistas.

Aos insinceros minhas reservas.

Derciley

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Viver bem a vida já é uma recompensa

Realmente no simples ato de plantar, ou seja: respeitar e amar não somente o próximo como também os animais e a natureza, está implícita a razão da vida e da verdadeira felicidade.

Mas como é bom além de conhecermos a palavra do sábio de que "A felicidade é uma viagem, não um destino", termos sobretudo a confiança na Palavra de Deus de que “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7), nos dando a certeza de que valerá a pena não somente sermos úteis, fieis e ainda por último digno da vida que vivemos e da recompensa que recebemos.

https://www.youtube.com/watch?v=MVa8vRHagTA


Deus te abençoe e faça a sua vida valer a pena!


Derciley




quinta-feira, 10 de julho de 2014

Resgatando o Maracanazo

Barbosa goleiro do Vasco e da Seleção Brasileira de 1950
Ao compararmos a derrota do futebol do Brasil  pelo adverso placar de 7 a 1 contra a Alemanha no dia 08/07/2014 , com a derrota por 2 a 1 contra o Uruguai em 1950 conhecida como o Maracanazo, podemos chegar a algumas conclusões:

     1. Nem sempre as derrotas são propriamente fracassos, devendo serem vistas em boa parte das vezes como lutas honradas de guerreiros que apesar de caírem, caem não abrindo mão de lutar.  

E foi o que por décadas muitos brasileiros injustamente não fizeram em relação à seleção brasileira de futebol de 1950, ao não discernirem que mesmo na derrota aqueles desbravadores estavam escrevendo um história de vitórias deste esporte em nossa nação. 

     2. Jamais devemos tratar de modo implacável os que foram vencidos, estigmatizando-os como vilões da história, mas com a condescendência que merecem seres humanos que com as cicatrizes inerentes dos embates, sempre têm algo a nos ensinar e em especial no caso do esporte, senão em todas as esferas da vida!
Mas foi exatamente como vilão que trataram por mais de meio século, entre outros, o grande goleiro Barbosa! De forma desprezível não o fizeram sentir como uma pessoa sem valor e o pior para uma história que começou exatamente a partir dele e de seus companheiros?   
Barbosa um dos maiores goleiros do Brasil em todos os tempos
morreu em 7 de abril de 2000 esquecido pela história do futebol brasileiro  

Embora possamos considerar que o sonho de se chegar a elite do futebol tenha começado efetivamente a partir destes pioneiros, infelizmente estes "amadores" mas valorosos atletas foram literalmente desprezados e assim consequentemente desprezados  os nossos humildes começos.

Desta forma, lamentavelmente, além de não valorizarmos os nossos apaixonantes atletas, pior ainda fizemos  questão de apagá-los da lembrança!

É bom no entanto, que o presente ainda que triste para nós, tem nos trazido uma lição se encarregando de fazer justiça e caprichosamente recontar a própria história.

Cabe-nos, então agora, ao olharmos para frente, com as devidas lições aprendidas, torcendo para que quer sejam com derrotas, quer sejam com vitórias, saibamos construir um futuro vencedor, mas sobretudo isento de injustiças.
Nosso craque David Luiz
O Choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã
Salmo 30:5

Encerro, com uma frase que creio que resgata tanto o Maracanazo ocorrido em 1950, como serve de lição para os nossos guerreiros que saíram perdedores nesta Copa do Brasil em 2014. 
Quem não aprende com a própria história está condenado a repeti-la? 
Quanto a nós torcedores deste apaixonante esporte chamado futebol, independente do resultado, estaremos festejando ou chorando juntos com vocês.
Derciley um torcedor brasileiro

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O modelo holístico na pastoral, em especial no aconselhamento.


Ao iniciar este trabalho é importante afirmar que as questões do ministério pastoral e em especial o tema do aconselhamento, são de altíssima importância à reflexão teológica, pois vivemos em um mundo marcado pela indiferença em relação ao cuidado à pessoa, já que o homem pós-moderno, apesar de precisar como nunca ser cuidado, se decepcionou com sistemas religiosos coniventes com a máquina global manipuladora, se tornando enfermo (física, emocional e espiritualmente) e pior que isto, tornou-se descrente de uma oferta sincera de ajuda.
Excepcionalmente, a tarefa a ser desenvolvida é muito árdua, pois além da mesma, faz-se necessário a conquista da credibilidade, derrubando assim a suspeita de que o desejo de cuidar seja integral e sincero.
 Ao introduzir, pois este trabalho desejo citar o pensamento de Platão:
                   “Pois este é o grande erro de nossos dias – os médicos separarem o corpo do espírito” [1].

 Penso que atualmente, esta seja a questão paradoxal e crítica para a relação aconselhamento-necessidade de cuidado, do homem descrente da atualidade em indispensável necessidade de interação com a graça de Deus, por Jesus, no Espírito Santo, homem este, ainda que inconscientemente, disponível na totalidade para os diversos dons e ministérios na igreja genuinamente cristã, e em especial, na área que trata dos feridos.

Concluo, esta introdução, afirmando que a nossa resposta a indagação de Jeremias a seguir deve ser positivamente contagiante:
Acaso, não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?[2].

II.  O modelo holístico na pastoral:
Ao lermos a tese de doutorado de Everton Ricardo Bootz, podemos constatar o seu objetivo em apresentar  o modelo holístico de aconselhamento, como forma de libertação e crescimento. Neste trabalho ele cita o pensamento de Howard Clinebell com relação a integralidade da cura, que acaba encerrando a visão holística proposta no tratamento a ser buscado, segundo ele:

 “As seis dimensões interdependes são: Uma mente avivada, um corpo vitalizado, relacionamentos íntimos enriquecidos, uma relação harmônica com a natureza, relacionamentos significativos com instituições sociais e um profundo relacionamento com Deus”. [3]

Observa-se, então, ao se fazer uma análise deste discurso, o contorno que este doutorando dá a sua proposta, primeiramente abalizando de forma mais especifica, o conceito do modelo holístico de aconselhamento, e logo a seguir demonstrando as convergências do pensamento holístico nas abordagens: holística, propriamente dita, contextual, que se refere ao tratamento do paciente tendo em vista os traumas sofridos em decorrência dos problemas, sócio-politico-cultural no qual o mesmo esta inserido e, espiritual, da qual ele fala sobre as questões mais interiorizadas do ser humano e os distúrbios decorrentes deste desequilibro interior. 
  
 É interessante, no entanto, notar que em todas as abordagens, ainda que de forma um tanto quanto ambígua (às vezes), ele faz convergir os itens aparentemente excludentes para uma conciliação, demonstrando assim a viabilidade do modelo holístico para a pastoral.

Ainda antes que possamos continuar, é importante que seja demonstrado aqui, a intenção de Everton Ricardo Bootz em fazer afluir as abordagens: contextual e espiritual para uma forma mais plena de aconselhamento, assim como creio que ele desejou em sua tese: 

  1. Na Abordagem contextual de uma poimênica de libertação[4]:
Ele acaba convergindo esta forma de poimênica para uma forma de interação  ( complementação ) entre racionalidade e espiritualidade (chegando fazer menção ao uso da intuição – lado direito do cérebro),  do financeiro com o koinônico, do teológico com o psicológico, passando também pela questão da hermenêutica bíblica com foco em libertação social, não deixando de mencionar o aspecto do numinoso. Enfim, percebe-se, entre estes e outros exemplos que podem ser extraídos do texto, uma preocupação do autor em conduzir a questão contextual para uma abordagem de harmonização do todo, de complementaridade, demonstrando assim uma filosofia holística, nas questões sócio-politico-culturais.

  1. Na Abordagem espiritual[5]:
Não diferentemente da abordagem anterior, observa-se a intenção de Everton Ricardo Bootz, em fazer convergir o espiritual para o holístico, onde mais uma vez ele menciona a questão da integralidade do viver humano chegando a afirmar que:
“A pessoa vive bem ao viver integralmente as diferentes dimensões da vida humana”.[6]  
 Daí em diante ele começa a demonstrar estas diferentes dimensões da vida humana:
  1. A racionalidade: com o foco no diálogo
  2. A emotividade: com o foco de “evangelizar os próprios sentimentos”
  3. A espiritualidade, propriamente dita.
   Podemos então a partir de suas considerações, observa-lo, trabalhando mais uma vez para demonstrar o espiritual com tendência para o holístico. Conforme ele mesmo afirma: “A dimensão social é diretamente influenciada por uma vida espiritualmente exercitada”, informação esta que deixa transparecer sua combinação entre questões sociais e espirituais em si, o que a meu ver, não deixa de ser uma forma saudável de pensar com relação à espiritualidade, pois é fato que as duas dimensões não se excluem mutuamente. Desejo, para ilustrar, citar o pensamento do Dr. Loring T. Swain, na esfera especifica do tratamento de pacientes:
“Tem-se tornado cada vez mais claro, como demonstrado, pelos médicos em toda parte, que a saúde física está intimamente ligada com a saúde espiritual e que, muitas vezes, depende dela”.[7]

      Desejei então até aqui, esclarecer a intenção do autor da tese, em convergir as abordagens supracitadas para um foco mais abrangentemente holístico, o que particularmente, não entendo como sendo maléfico para uma estratégia de aconselhamento pastoral . Tenho porém a esta altura da reflexão, uma preocupação de que sob o ensejo de sermos excessivamente abrangentes e ecléticos[8], “venhamos acalentar algumas sujeiras da banheira pensando serem elas também, parte integrante do bebê.” [9].

Cito a titulo de exemplo de minha preocupação, as influências orientais sob tratamentos terapêuticos com foco holístico como eles mesmos evocam para si o termo, podendo serem amplamente pesquisados em livros que abordam o tema e também na internet.  Desejo inclusive fazer citação de um destes sites:
                    “A massagem terapêutica holística é um conjunto de técnicas de origem ocidental e oriental. Exercida através de toques, suaves ou profundos, através das mãos visando atingir tecidos corporais com o propósito de produzir efeitos terapêuticos sobre o sistema nervoso, muscular, respiratório, circulatório, sanguíneo e linfático, local e sistêmico. O homem vive sob pressão do meio ambiente e isto provoca alteração e distúrbios freqüentes de saúde, abalando o equilíbrio energético como um todo, levando a estados agudos ou até crônicos de ansiedade, depressão e estresse. Existe uma conexão invisível entre o corpo físico e as forças sutis do homem, sendo estas a chave para a compreensão dos relacionamentos internos entre a matéria ... e meridianos, ou seja, nas linhas de forças do duplo etérico.. Na massagem terapêutica são usadas diversas terapias como: Shiatsu nos meridianos de acupuntura, Reflexologia, Quiroterapia, Osteopatia, drenagem linfática e limpeza e energização do sistema nervoso autônomo e dos gânglios... A massagem tem o objetivo maior de equilibrar o ser como um todo: no mental, no emocional e no energético”[10].  

III.    Implicações do modelo holístico no aconselhamento  pastoral:
A grande indagação a ser feita então a esta altura deve ser: Até que ponto ao invés sermos sal e fermento, seremos influenciados e levados por filosofias alheias a sã doutrina cristã?   ... Assim como já citei em outra oportunidade, reafirmo as palavras de John Wesley que servem como um tipo de fiel da balança desta indagação:
Quanto porém a todas as opiniões que não atingem a raiz do cristianismo ‘nós pensamos e deixamos pensar’”.  [11]

Então se por um lado, devemos nos preocupar com possíveis implicações negativas deste tipo de modelo de aconselhamento, sabendo fazer as devidas filtragens, que devem ser peculiares a critica teológica cristã, podendo ser citado aqui o exemplo de um dos grandes expoentes do pensamento cristão em todos os tempos:
§ Paulo: que soube fazer a transição de um cristianismo judaico fechado, com cautela para um cristianismo aberto para mudanças e de visão mais abrangente, resultando daí a igreja gentílica primitiva, da qual somos fruto. 
Enfim, nos inspiramos em homens como o mesmo Paulo e tantos outros como: Orígenes, que soube conciliar a filosofia grega com a doutrina cristã e o próprio John Wesley que soube em seu tempo fazer os devidos ajustamentos entre: Calvinismo, Arminianismo, Pietismo, Anglicanismo: fazendo emergir em decorrência da influencia sobre estas doutrinas[12], o pensamento ainda que não perfeito, mas certamente sincero: o wesleyanismo.

Todos estes pensadores cristãos estavam preocupados com a questão da complementaridade (teológica, cultural, social, espiritual, etc.)
Provavelmente por ser um metodista, penso que o caminho é o do equilíbrio, do sinergismo, da interação; não necessariamente o da conciliabilidade a qualquer custo, mas o caminho da análise benevolente para a conciliação.

Por fim, creio que o modelo proposto pelo autor da tese “CONSULTEI A DEUS, ELE ME RESPONDEU E ME LIVROU DE TODOS OS MEUS TEMORES” [13], Everton Ricardo Bootz, implica sim em benefícios para o aconselhamento pastoral, pois realmente faz-se necessário uma integração de esforços para curar o homem que pior do que dicotomizado ou tricotomizado, está integralmente ferido pelo pecado quer seja intima, quer seja contextualmente, entretanto, que possamos assimilar todas as propostas que surgem com a responsabilidade não somente de cuidar do ferido, mas também de sermos diagnosticadores dos males que em todos os tempos tentam infectar esta tão querida casa de misericórdia chamada Igreja.  

Trabalho que apresentei na UMESP para o curso de bacharel em teologia

[1] OLIVEIRA, Moysés Marinho de, 7 mil ilustrações e pensamentos para sermões, palestras e boletins – Rio de Janeiro – pág. 100, 6ª ed. JUERP, 1995.
[2] Jeremias 8:22.
[3] Afirmação sobre o pensamento deste autor mencionado na Página 37 da sua  tese de doutorado – vide nota de roda pé nº  148 e 149. 
[4] Sobre a abordagem contextual, vide págs. 41, à 52.
[5] Sobre a abordagem espiritual, vide págs. 53 à 55.
[6] Leia-se no 1§  da pág. 53. 
[7] OLIVEIRA, Moysés Marinho de, 7 mil ilustrações e pensamentos para sermões, palestras e boletins – Rio de Janeiro – pág. 100, 6ª ed. JUERP, 1995.
[8] Pensamento de filósofo do ecletismo: "Seu objetivo era a partir da filosofia eclética conciliar o que julgavam verdadeiro em todos os sistemas, considerados como manifestações parciais de uma verdade única e ampla. Em resumo, (...) é o Ecletismo uma reunião de teses conciliáveis tomadas de diferentes sistemas de filosofia, e que são justapostas, deixando de lado, pura e simplesmente, as partes não conciliáveis destes sistemas.(...) É recolher todas as grandes idéias suscitadas pelo progresso das idades, e em fundi-las no crisol de uma idéia nova" http://www.coladaweb.com/filosofia/ecletismo.htm, acessado em 12/06/2009.
[9] Ocorreu-me esta frase em contraponto a frase usada por nós em teologia de que: “devemos ter cuidado, pelo fato de que por estar suja a água da bacia, não venhamos jogar também bebê, ralo a fora”. 
[10]Sobre Massagem terapêutica holística. http://ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=2196 acessado em 12/06/2009
[11] Almeida, Anderson Caleb Soares de, Wesley Ainda Fala , Editora Valença S.A. p.47, 1998.
[12] Wynkoop, Mildred Bangs, Fundamentos da Teologia Arminio Wesleyana,  Editora Casa Nazarena de Publicações , p. 79 à 91, 2004.
[13] Vide na íntegra a tese de doutorado de Everton Ricardo Bootz  http://www3.est.edu.br/biblioteca/btd/Textos/Doutor/bootz_er_td34.pdf