quarta-feira, 7 de março de 2012

Não seja um exterminador de potencialidades.

"Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
Mateus 7:1
"Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
Mateus 7:1
"Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
Mateus 7:orma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
Mateus 7:2
Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
Mateus 7:2
"Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
Mateus 7:1
"Não julguem para que vocês não sejam julgados"
Mateus 7:1 NVI
No que diz respeito ao julgamento e à crítica, Jesus ensina: “não faça”. Só que infelizmente existem pessoas que se dizem cristãs, mas que são juízas severas do seu próximo e implacavelmente criticas.

Não se pode deixar de dizer aqui, que quando feita de forma equilibrada, a crítica pode até servir como uma forma de empurrão para quem está abatido ou meio inerte pelos reveses da vida – é o que chamamos de crítica construtiva. Já em contrapartida, assim como qualquer medicamento, se a dose de crítica for aplicada em excesso, em forma de apreciação desfavorável, ou depreciação como queira, ela se tornará destrutiva podendo trazer efeitos colaterais para quem dela for vítima, como por exemplo, o extermínio de potencialidades latentes, prestes a se manifestarem.

E não é justamente isto o que temos visto neste mundo do “cada um por si e do 'deus' somente por mim”? Não temos visto no dia-a-dia a promoção do desestimulo ao próximo, pela concorrência desleal,  mediada por um tipo de duelo infeliz cujas armas são o juízo sem misericórdia e a crítica destruidora?  


Assim vemos, irmão depreciando irmão com o fim de torná-lo menos competitivo ao invés de mais aliado! Atitude esta sim que deve ser sempre depreciada no meio cristão, e combatida com atitudes nobres de um verdadeiro discipulo de Cristo, que é como uma flor de lótus que exala o seu perfume e deixa transparecer a sua beleza em meio ao lodo no qual nasceu e subsiste. (Permita-me aqui a ilustração tipicamente oriental, mas que se encaixa perfeitamente dentro deste contexto).   

Seguindo, entendo que além de o ”espírito de crítica” não ser coisa de cristão, penso ainda que só há um espírito que consegue confrontar e convencer o homem dos seus defeitos sem magoá-lo, feri-lo ou exterminar suas potencialidades - Este é o Espírito de Deus. Assim sendo, devemos buscar a Este ao invés de sermos envolvidos por aquele. 

Longe de nós, então, este “espírito de crítica” que fatalmente nos levará à competição e à presunção de que sejamos superiores a quem quer que seja.
  1. Que possamos, de uma vez por todas, entender que: se vemos um cisco no olho do próximo, na verdade existe uma trave no nosso;
  2. Que percebamos que o que vemos de errado nos outros, o Espírito de Deus - que é onisciente - encontrará oculto em nós!
Sei que com certeza haverá um dia no kairós de Deus em que a raça humana será levada a entender a leviandade do pecado que desde a queda no jardim do Éden a acompanha: o erro de projetar no semelhante aquilo que se tenta esconder a respeito de si mesma, de tal forma que todas as vezes que julga o outro, condena-se si própria.

“Ora, você que leva o nome de judeu, apóia-se na lei e orgulha-se em Deus;
se você conhece a vontade de Deus e aprova o que é superior, porque é instruído pela lei;
se está convencido de que é guia de cegos, luz para os que estão em trevas,
instrutor de insensatos, mestre de crianças, porque tem na lei a expressão do conhecimento e da verdade; então você, que ensina os outros, não ensina a si mesmo? Você, que prega contra o furto, furta?”
Romanos 2:17-21 NVI

Concluindo, creio que chegará este tempo de Deus a quem pertence o juízo, mas enquanto ele não chega, necessário é que desvencilhemos deste tal “espírito de crítica”, caso ainda não o fizemos, para assim conseguirmos ver que sempre existe algo de bom na vida do nosso próximo, que o Espírito de Deus, com certeza, quer que valorizemos.

Poderemos assim enquanto o grande juízo não  está em processo, sermos mais amorosos e compassívos ao invés de júizes, sendo instrumentos de graças para aqueles cujas potencialidades latentes certamente irão florescer como o lótus nesta efêmera passagem  por este mundo!

"E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo"
 João 12:47
 
Abraços!   

Rev. Derciley 

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