O professor Nicanor Lopes da cadeira de Teologia Pastoral da UMESP solicitou aos seus alunos (dos quais tive a honra de ser um deles), uma participação no blog (http://opiocoisanenhuma.blogspot.com.br/2009/02/outra-evangelizacao-e-outra-missao.html). Na oportunidade a reflexão era sobre o texto "Pistas para uma ação eclesial/pastoral pertinente e libertadora", postado no blog que é de Paulo Nascimento, também mestre em psicologia, professor universitário e teólogo.
Reproduzo aqui minha participação, com o objetivo de deixar registrada não somente a minha opinião sobre o tema, então, bem como a constatação de que estou ainda mais motivado sobre o assunto com o passar dos tempos:
Reproduzo aqui minha participação, com o objetivo de deixar registrada não somente a minha opinião sobre o tema, então, bem como a constatação de que estou ainda mais motivado sobre o assunto com o passar dos tempos:
Sou Derciley Chaves Bastos, aluno da UMESP, e fico feliz de após ter feito uma profunda reflexão sobre o tema: “Pistas para uma ação eclesial/pastoral pertinente e libertadora”, chegar à conclusão de que existem pensadores na atualidade, dispostos a conscientizar de forma, convincente, inteligente e afável os evangélicos que quase de um modo geral, tem um conceito se não distorcido, pelo menos ultrapassado sobre missões.
Realmente o modelo atual, de missões precisa ser revisto, pois repousa em uma visão que como citado em seu texto: “não reverbera as dores do mundo” e também concordo com o ponto de vista de que o modelo missionário atual, infelizmente é bem parecido com o citado “arquétipo de Noé”, pois existe uma sensível indiferença na atualidade com os alienados, os injustiçados, os discriminados, enfim “aqueles com os quais deveríamos chorar”. Infelizmente, parece não haver uma preocupação dentro dos contextos eclesiásticos, com a acelerada desintegração social que testemunhamos na atualidade.
Sou grato a Deus, por outro lado, de ver em seguimentos evangélicos, não poucas mobilizações favoráveis. Permita-me citar o exemplo da Igreja Metodista Wesleyana em Petrópolis, onde tenho servido como pastor, onde tenho visto diversificadas atividades que constam no programa desta igreja e que a meu ver se sintonizam com uma “ação eclesial/pastoral pertinente e libertadora” citada em seu texto: Nela são realizadas, por exemplo, as “atitudes de amor”, evento de atividade evangelística e que presta serviços a comunidade, envolvendo: médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e etc.; a igreja tem se organizado em ministérios: entre eles alguns que trabalham especificamente com atendimento a presidiários, outros que trabalham com os idosos, com moradores de rua; se tem também trabalhado na área de alfabetização, e o que tenho testemunhado, é uma comunidade conscientizada em realizar um trabalho de libertação condizente com o evangelho pleno, que liberta “todo o homem e o homem todo”.
Como é bom poder afirmar aqui, depois de passado um tempo, que a visão da minha querida Igreja Metodista Wesleyana, não é restrita somente a uma das inúmeras cidades aonde temos igrejas como o exemplo citado acima, mas que se expande no seu dia-a-dia por todas as regiões do nosso Brasil, vivendo na sua prática a referida ação eclesial/pastoral pertinente e libertadora.
Destaco aqui, como exemplo, o evento realizado recentemente em Volta Redonda por iniciativa da 6ª. região eclesiástica sob a superintendência do nosso Bispo Roberto Amaral, homem com visão de crescimento, sustentado pela inclusão social, pela sensibilidade com os que estão do lado de fora da "arca", alienados, discriminados, injustiçados pelo sistema global opressor, sistema este sim, contra o qual devemos ser implicáveis e denunciadores proféticos.
Destaco aqui, como exemplo, o evento realizado recentemente em Volta Redonda por iniciativa da 6ª. região eclesiástica sob a superintendência do nosso Bispo Roberto Amaral, homem com visão de crescimento, sustentado pela inclusão social, pela sensibilidade com os que estão do lado de fora da "arca", alienados, discriminados, injustiçados pelo sistema global opressor, sistema este sim, contra o qual devemos ser implicáveis e denunciadores proféticos.
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